terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Labirinto de Palavras

É, escrever é uma coisa intrigante, é quase como uma necessidade de colocar em palavras as emoções…
Para mim é assim… Um processo emocional sendo investigado pela razão…
Tudo o que eu escrevo parece vir de um inconsciente coletivo filtrado pelo inconsciente individual, e não é assim com todos?
O estilo também é estranho, às vezes as palavras saem como um desabafo, outras como uma interrogação, as vezes eu escrevo diálogos, outras apenas escrevo.
Se eu pensar que é um diário de pensamentos, fica bem mais interessante a escrita… e mais fácil encontrar os caminhos no labirinto, ou talvez a melhor definição não seja encontrar e sim descrever… Não com o talento de um poeta, sim com a abstração pisciana.

Portanto, como detentora plena de tudo que escrevo decido não me preocupar com inicio ou fim, ou lógica, ou profundidade… Escrevo e pronto, simples assim. Sem por que, ou pra que, ou pra quem.
Emaranhado de emoções, labirinto dos pensamentos, deserto de idéias… Solvendo e coagulando.
Egoísmo em deixar coisas inacabadas, uma parcela de descaso, um pouco de confusão, muito de preguiça. Um jorro de pensamentos tortuosos e identificação com vida. Com a vida! E conflitos…

Mundo estranho da Borboleta que se emociona com a tristeza e tenta romantizar a alegria.
Quero falar da dor pra exorcizar.
Quero falar da alegria, quero emocionar…

O otimismo soa ridículo e alienado.

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